LIBERDADE– Substantivo Feminino é uma exposição coletiva multicultural, com artistas visuais, da gravura, escultura e fotografia, bem como, da literatura, da música e da dança, que apresentam seus trabalhos desenvolvidos sobre a temática da mulher liberta, capaz e resiliente.
Acontecem em três dadas da exposição, performances de dança, que pretendem criar uma experiência artística significativa e impactante, honrando o legado das mulheres do passado e inspirando as do presente e do futuro a serem fortes e determinadas em sua busca pela liberdade e realização pessoal. A exposição é aberta à visitação, realizada no espaço público do Paço Municipal, Pça. Montevidéu, 10 - Centro Histórico.
A exposição é uma homenagem a todas as mulheres que abrem caminho para que as gerações futuras possam ter voz, inspiradas a seguirem seus sonhos e lutarem pela digna Liberdade.
O que será exposto:
Gravuras do CAVA
Esculturas do MAIA
Desenhos de PENA CABREIRA
Fotografias de ANDREA SELIGMAN, ANELISE FERREIRA, EDISON NUNES e HELOIZA AVERBUCK
Programação dentro da exposição:
Dia 1° de março, sexta:
- 16h livro Cava; Abertura da exposição;
- 18h performance DAME LA LIBERTAD;
Dia 8 de março, sexta:
- 18h performance DAME LA LIBERTAD;
Dia 15 de março, sexta:
- 18h performance DAME LA LIBERTAD;
- 20h encerramento da exposição.
Apresentações de DAME LA LIBERTAD tem lotação limitada. Reservas pelo WhatsApp (51) 93111178.
O que será apresentado:
* Performances de Carmem Pretto, Iessa Medeiros, Andressa Porto e grupo.
As performances de Dame la Libertad, são inspiradas no poema musicado do espanhol José Manuel Caballero Bonald, contam uma história de luta, seja física, emocional ou criativa, des-tacando a beleza e a riqueza das experiências únicas de cada mulher.
As intervenções acontecerão em 3 momentos. A primeira na abertura da exposição, prevista para sexta, dia 1° de março, a segunda no dia 8, Dia Internacional da Mulher, e a terceira no dia 15, o encerramento. Acompanhadas de música ao vivo e digital. As apresentações terão duração de 40min, com início às 18h. Tem limitação de público a 40 pessoas.
* Gravuras. (Cava - Wilson Cavalcanti)
O artista mostra 9 ilustrações em xilogravura do livro “Dona Gaudina e seus bichos”, de 1986, mais poemas e gravuras do livro, ampliadas e impressas em tecido oxfordine com dimensão média de 70x100cm. Também será apresentado o livro “Dona Gaudina e seus bichos”, com contos e poesias do próprio artista. O livro está sendo produzido pela Editora Bestiário. Utilizaremos a exposição para o lançamento do livro. Momento em que o artista poderá receber o público e falar sobre a sua obra.
Cava é desenhista, pintor e gravurista, gaúcho de Pelotas, nasceu em 1950. Desde a juventude cria histórias com seus desenhos. Nota marcante em sua obra é um certo apego às temáticas da terra. Tem grande importância no cenário cultural de Porto Alegre, tendo fundado o ateliê de gravura em metal do Museu do Trabalho, bem como o Núcleo de Gravuras do Rio Grande do Sul e a Associação Independente de Artistas (AINDA). Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais. Tendo obras reconhecidas compondo importantes acervos de arte.
* Esculturas de Nilton Maia.
São 14 esculturas em terracota, que representam ícones femininos de diferentes expressões e simbolismo histórico. Figuras como Frida Kahlo, Anastácia, Malala, em esculturas que mostram a força destas mulheres, misturando o imaginário e o real, em mulheres de diferentes etnias. A dimensão média das peças é 40x40x80cm. Para suporte das obras serão utilizados os cubos disponibilizados pela galeria, dispostos conforme planta anexa,
Maia nasceu em São José do Norte,RS. Sua arte tem influência de toda uma geração de artistas que nas décadas de 50 e 60 se propôs em renovar a arte, rompendo os velhos e tímidos quadros em que se desenvolvia a arte no Rio Grande do Sul. Maia é reconhecido em suas peças de terracota que remetem ao universo feminino. Em sua trajetória somam-se Importantes exposições, com trabalhos reconhecidos nacional e internacionalmente.
* Fotografias de Edison Nunes.
A mostra apresenta 12 fotografias do ensaio “alma feminina”, de 2023, em preto e branco. As imagens em preto e branco revelam na sobreposição sentimentos de desejo, tédio, melancolia, nostalgia, insatisfação, força, determinação, romance, tristeza e morte. Fotos editadas planos dimensionais diferentes, como se modelo estivesse em um sonho.
Trechos de poesias da Dona Gaudina, personagem do livro de contos do artista plástico e escritor Wilson Cavalcanti, escolhidos junto as imagens, complementando a leitura das cenas e lhes emprestando outros significados. Todas as fotografias são impressas em tecido cetim, com dimensão média e 70x100cm.
Produtor Cultural, fotógrafo e design gráfico. Nasceu em Porto Alegre. É fundador do Clube Arte para Todos, associação colaborativa de artistas com sede em Porto Alegre. Na coordenação da associação colaborou na produção de espetáculos de dança, música, teatro, oficinas, exposições, feiras de arte e cultura. Participou de diversas exposições de arte individuais e coletivas. Tem fotos premiadas em concursos nacionais e internacionais, com trabalhos publicados em livros, revistas e jornais.
* Fotografias de Anelise Barra Ferreira.
Anelise traz 6 imagens da sua exposição Flor da Pele, onde interpreta o feminino por uma série de cinco imagens de pequenas e delicadas folhas secas que encantam pela vida que contêm. O passar do tempo lhes confere formas únicas, assim como suas texturas se assemelham aos desenhos que os anos deixam na nossa pele. São dobras, contornos e detalhes carregados de histórias explicitadas pelo fotografar. Fluem em possibilidades, conversam como nosso imaginário sobre ser mulher.
* Fotografia. (Andréa Seligman)
No seu trabalho com autorretratos procura expressar o que está sentindo naquele momento, se conectando com sua essência, seus anseios e emoções. Nessas imagens sua intenção é a de utilizar a arte como forma de cura emocional, reflexão e questionamento.
Suas imagens são permeadas pelo mistério, dramaticidade e delicadeza ao mesmo tempo. Tem preferência pelo contraste, usando o fundo mais escuro e iluminando o objeto principal, o que deseja destacar. Usa, na maior parte dos autorretratos, algum elemento físico (vidro, plástico, espelho embaçado, gotas de água do chuveiro, névoa) que a separa, a "protege" de estar exposta diretamente às lentes da câmera. Esse recurso tem total conexão com seus medos e desafios emocionais e das experiências vividas.
* Fotografias. (Heloiza Averbuck)
Nasceu e reside em Porto Alegre-RS. É iluminadora de Espetáculos, criou desenho de Luz de vários espetáculos, entre eles Tangos & Tragédias e a Sbornia Kontratraka. Participou de diversas exposições de fotografia nacionais e internacionais.
* Desenhos. (Pena Cabreira)
Mulher Múltipla é uma série de desenhos/pinturas em papel Canson (formato A3) que propõe um diálogo visual com o espectador por meio de um único ícone feminino repetido nove vezes que apresenta várias possibilidades de comportamento, posturas, opções, decisões, sentimentos, gostos, através de símbolos oferecidos pela personagem em cada unidade da obra. Trata-se de um trabalho estético que propõe um pequeno recorte da mulher contemporânea em suas conquistas e complexidades.
Pena Cabreira é de Pelotas, nasceu em 1953. Morador do Centro Histórico de Porto Alegre e do litoral gaúcho, é artista visual com várias exposições coletivas e individuais. Diretor cinematográfico (sócio da Cubo Filmes), roteirista e diretor de filmes de ficção. Realizou um documentário e escreve um romance sobre um tema recorrente: A Maior Praia do Mundo, no extremo sul do Brasil.
